Você sabia que um monge católico escreveu uma carta furiosa aos cardeais durante uma eleição papal de dois anos? Após receber a carta, os cardeais o elegeram como papa. Ele tentou fugir da eleição, mas acabou aceitando sob pressão. Uma de suas únicas ações foi decretar que os papas poderiam renunciar, e ele fez isso uma semana depois.
A História do Monge que se Tornou Papa
A história do monge que se tornou papa é uma narrativa fascinante que revela a complexidade da política e da espiritualidade na Igreja Católica.
O protagonista dessa história é Pedro Morrone, um monge beneditino que, em 1294, foi eleito Papa Celestino V após um longo e conturbado período de dois anos sem um líder papal.
Durante a eleição, os cardeais estavam em um impasse, e a situação se tornava cada vez mais crítica. Em um momento de frustração, Morrone escreveu uma carta enérgica aos cardeais, expressando sua indignação com a falta de decisão. Surpreendentemente, essa carta teve um efeito imediato: os cardeais, impressionados com sua coragem e sinceridade, decidiram elegê-lo como papa.
Apesar de sua eleição, Celestino V não estava preparado para o peso da responsabilidade que vinha com o título. Ele tentou fugir da situação, mas acabou cedendo à pressão e aceitou o cargo. Sua breve papado foi marcado por uma única e significativa decisão: ele decretou que os papas poderiam renunciar, uma medida que refletia sua própria hesitação em assumir o papel.
Uma semana após sua eleição, Celestino V renunciou ao papado, um ato que chocou muitos e que ainda é discutido nos círculos da Igreja. Sua história é um lembrete poderoso de que, mesmo em posições de grande poder, a dúvida e a incerteza podem prevalecer.
Essa narrativa não apenas destaca a singularidade da eleição de um papa que não desejava o cargo, mas também levanta questões sobre a natureza do poder e da liderança dentro da Igreja Católica.
Fonte: Reddit
