A fundação da marinha dos EUA em 1794 foi uma resposta direta à crescente ameaça da Argélia, que atacava navios mercantes americanos.
Com a aprovação do Naval Act, o Congresso autorizou a construção de seis fragatas, incluindo a USS George Washington, para proteger os interesses comerciais dos Estados Unidos.
Ameaça da Argélia e a Marinha dos EUA
A ameaça da Argélia foi um fator crucial na fundação da Marinha dos EUA. Em 1794, o Congresso dos Estados Unidos aprovou a Naval Act, que autorizou a construção de seis fragatas, incluindo a USS George Washington. Essa decisão foi motivada pela necessidade de proteger os navios mercantes americanos das ameaças provenientes de Algiers.
Naquela época, os piratas argelinos eram conhecidos por atacar embarcações no Mediterrâneo, exigindo resgates e causando grandes prejuízos ao comércio americano. A situação se tornou insustentável, levando os Estados Unidos a perceberem que precisavam de uma força naval para garantir a segurança de suas rotas comerciais.
O primeiro conflito naval significativo envolvendo a Marinha dos EUA foi a Primeira Guerra Barbária, que ocorreu entre 1803 e 1805. Durante esse período, a Marinha foi fundamental para combater os piratas e proteger os interesses americanos no exterior.
Essa fundação da Marinha não apenas ajudou a estabelecer a presença naval dos EUA, mas também marcou o início de uma nova era de envolvimento militar americano em assuntos internacionais, moldando a política externa do país nos anos seguintes.
Portanto, a ameaça da Argélia não apenas influenciou a criação da Marinha, mas também teve um impacto duradouro na história militar e comercial dos Estados Unidos.