O Extremely Large Telescope (ELT), atualmente em construção no Chile, promete revolucionar a astronomia com sua capacidade impressionante de coleta de luz.
Com 15 vezes mais superfície de coleta de luz do que o maior telescópio óptico em uso hoje, o ELT permitirá que os cientistas explorem o universo de maneiras que antes eram inimagináveis.
O que é o Telescópio Extremamente Grande?
O Telescópio Extremamente Grande (E-ELT) é um projeto ambicioso da Organização Europeia para a Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO) que promete revolucionar a astronomia moderna.
Com um espelho primário de 39 metros de diâmetro, ele será o maior telescópio óptico/infravermelho do mundo, localizado no deserto do Atacama, no Chile.
Uma das principais características do E-ELT é sua capacidade de coletar mais luz do que qualquer outro telescópio existente, permitindo observar objetos celestes muito distantes e fracos.
Isso significa que os astrônomos poderão estudar a formação de estrelas, galáxias e até mesmo exoplanetas com um nível de detalhe sem precedentes.
Além disso, o E-ELT contará com tecnologias avançadas, como sistemas de correção atmosférica que compensam a distorção causada pela atmosfera da Terra.
Isso garante imagens mais nítidas e precisas, permitindo que os cientistas façam descobertas significativas sobre o universo.
O projeto do E-ELT começou em 2000 e, após anos de planejamento e desenvolvimento, a construção do telescópio foi iniciada em 2014.
A previsão é que ele comece a operar em 2025, abrindo novas fronteiras para a pesquisa astronômica e expandindo nosso entendimento sobre o cosmos.
Com o E-ELT, os cientistas esperam responder a perguntas fundamentais sobre a origem e a evolução do universo, além de investigar a possibilidade de vida em outros planetas.
É um passo gigantesco para a astronomia e para a humanidade como um todo.