O antinatalismo é uma filosofia intrigante que propõe que a procriação é moralmente errada e que a extinção da humanidade pode ser desejável. Essa ideia, que pode parecer extrema, levanta questões profundas sobre a vida, o sofrimento e o futuro da nossa espécie.
O que é Antinatalismo?
O antinatalismo é uma filosofia que argumenta contra a procriação, defendendo que trazer novos seres humanos ao mundo é moralmente problemático. Os antinatalistas acreditam que a vida, em sua essência, está repleta de sofrimento e que a existência humana pode ser mais prejudicial do que benéfica.
Um dos principais argumentos do antinatalismo é que a vida é marcada por dor, sofrimento e desafios. Por exemplo, muitos antinatalistas citam a inevitabilidade da morte, doenças e a possibilidade de experiências traumáticas como razões para evitar a procriação. Eles argumentam que, ao não trazer novas vidas ao mundo, estamos prevenindo o sofrimento que essas vidas inevitavelmente enfrentariam.
Além disso, o antinatalismo também se preocupa com questões éticas e ambientais. A superpopulação e suas consequências, como a degradação ambiental e a escassez de recursos, são frequentemente mencionadas. Os antinatalistas acreditam que, ao limitar o número de pessoas no planeta, podemos reduzir a pressão sobre o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida dos que já existem.
Um exemplo de antinatalismo pode ser encontrado nas obras do filósofo David Benatar, que argumenta em seu livro “Better Never to Have Been” que a não existência é preferível à existência, pois a vida é cheia de mais desvantagens do que vantagens.
Em resumo, o antinatalismo é uma posição filosófica que questiona a moralidade da procriação, enfatizando o sofrimento inerente à vida e as implicações éticas e ambientais da superpopulação.
Fonte: Reddit
